Crise hídrica e a energia solar como alternativa

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A Crise Hídrica

A situação em que nós nos encontramos é delicada: escassez de chuvas e reservatórios com baixos níveis de água, somado à crescente demanda por energia por parte de vários setores, culminou na pior crise hídrica dos últimos 91 anos. 

Sabemos que o período entre os meses de novembro e abril é marcado pelas chuvas, mas o volume das precipitações de 2020 e 2021 ficou bem abaixo das expectativas das hidrelétricas, com os piores números registrados desde 1930.

O impacto no bolso do brasileiro

A principal fonte de energia hoje, no Brasil, é obtida a partir de hidrelétricas. Segundo o infográfico da Absolar, atualizado em novembro de 2021, a energia hídrica representa 58,1% da matriz elétrica brasileira. 

Infográfico ABSOLAR (Novembro de 2021)

Isso quer dizer que, com reservatórios de água vazios, a dependência das termelétricas passou a ser uma realidade.  O problema é que esse tipo de energia, além de ser mais poluente, tem um custo mais elevado, que é repassado ao consumidor final. 

O custo da energia elétrica aumentou muito no último ano, e criou um efeito dominó no aumento de preços, refletindo também no agronegócio, na indústria e serviços. Com a falta de chuvas, a tão temida bandeira vermelha 2 foi acionada.  

Quais são as bandeiras tarifárias?

As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015, com o objetivo de sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. 

As cores das Bandeiras (verde, amarela ou vermelha) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade.

De acordo com a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), cada bandeira tem o seguinte significado:

  1. VERDE – Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas.
  2. AMARELA – Se as condições são um pouco menos favoráveis, a Bandeira passa a ser amarela e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo, na razão de R$1,874 por 100 kWh (ou suas frações).
  3. VERMELHA – Já em condições ainda mais desfavoráveis, a Bandeira fica vermelha e o adicional cobrado passa a ser proporcional ao consumo na razão de R$ 3,971 por 100 kWh (ou suas frações), para a Bandeira vermelha – patamar 1; e na razão de R$ 9,492 por 100 kWh (ou suas frações), para a Bandeira vermelha – patamar 2.

A energia solar no mundo

A energia solar está se destacando em todo mundo. China, EUA, Índia e Alemanha já entenderam a importância do sol para o desenvolvimento do país. 

Neste ano, o governo chinês ampliou o suporte financeiro para as empresas da indústria solar. O Banco Popular da China, por exemplo, tomou diversas providências recentes com objetivo de impulsionar novos projetos.  

Parque solar em formato de panda, localizado na China.

Já os Estados Unidos bateram o recorde em números de painéis solares instalados neste ano, que hoje representam 4% da energia gerada. E com metas ainda mais audaciosas, o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) anunciou que pretende ampliar a geração de energia solar para 40% até 2035 e para 45% até 2050. 

Leia também: Falta de insumos na China e o mercado de energia solar

A energia solar como alternativa

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) considera que este cenário de crise hídrica pode fortalecer a energia solar enquanto alternativa para o abastecimento de energia elétrica. Esse é um investimento que traz, não só sustentabilidade ao evitar a emissão de CO2, como retira a total dependência que temos hoje das chuvas. 

O Espeto do Manoel, um restaurante localizado em Belo Horizonte, conseguiu reduzir a fatura de R$8.000,00 mensais para a taxa mínima de R$130,79, apenas com o uso de energia solar fotovoltaica. Já o Carlos Magno, instalou 148 módulos em seu agronegócio e prevê a economia de mais de R$60.000 ao ano. 

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Aqui na SunnyPro nós acreditamos que a energia solar é o futuro. Por isso contamos com uma equipe capacitada para realizar uma consultoria personalizada para seu negócio ou residência: nós avaliamos o perfil de consumo de cada cliente, analisamos a viabilidade do projeto, realizamos a homologação, a instalação, a manutenção e o monitoramento do sistema fotovoltaico. 

Sendo assim, não fique refém das altas tarifas na conta de luz, esperando a chuva chegar. Fale com um de nossos consultores hoje mesmo. 

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